quinta-feira, 22 de abril de 2021

PLR

 

Sindicato alerta frentistas sobre pagamento de PLR e diferenças salariais


Todas as pessoas que trabalham ou já trabalharam nos últimos anos em postos de combustíveis de Juiz de Fora e Região, principalmente no período de 1º de novembro de 2018 e 31 de outubro de 2019, e que não receberam o abono de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) das empresas e nem as diferenças salariais determinadas pela Convenção Coletiva de Trabalho da categoria, podem e devem se dirigir ao SINTRAPOSTO-MG para que possamos tomar as providências cabíveis objetivando o pagamento desses direitos trabalhistas conquistados pelo Sindicato para a categoria” – a afirmação é do presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo de Juiz de Fora e Região – SINTRAPOSTO-MG, Paulo Guizellini, alertando os trabalhadores do setor em entrevista ao jornal “O Combate”.

Segundo o sindicalista, “existem parcelas com vencimentos no período de setembro de 2020 e fevereiro de 2021, sendo que as parcelas vencidas e não quitadas terão que ser pagas com acréscimos”. Guizellini explica que “o trabalhador ou a trabalhadora, além de cobrar o pagamento da parcela de PLR e da parcela de diferença salarial, poderá pedir também que a empresa lhe pague a multa prevista na Convenção Coletiva de Trabalho da categoria por descumprimento desse instrumento normativo, que tem força de lei”. O valor atual da multa é de R$ 460,41. Conforme Guizellini, “se o posto de combustíveis não pagar a PLR ao trabalhador cujo contrato de trabalho já tenha sido rescindido e, assim, a empresa alegar que o trabalhador não tem mais direito à PLR porque não está mais na ativa, o caso pode ser levado à apreciação do Poder Judiciário”. Nesse caso, de acordo com o sindicalista, “o trabalhador poderá, inclusive, pedir que a empresa seja condenada também a lhe pagar indenização por dano moral porque deixar de pagar a PLR ao trabalhador que, quando era empregado do posto, contribuiu para que a empresa auferisse seus lucros no exercício anterior à distribuição da referida verba significa tratar de forma discriminatória, violando o princípio da isonomia previsto na Constituição Federal, o trabalhador que, de alguma maneira, contribuiu para o bom desempenho da empresa”. Por isso, o sindicalista afirma que “esse trabalhador tem direito, sim, a receber a PLR, mesmo que seu contrato de trabalho já tenha sido rescindido”.

Para a tomada de providências cabíveis, todos os empregados representados pelo SINTRAPOSTO-MG podem se dirigir à sede do Sindicato, na Rua Halfeld, 414, sala 609, Centro de Juiz de Fora, ou enviar mensagem de WhatsApp (9-9817-5252) ou telefonar (3216-3181 e 3213-7565) ou enviar e-mail para o Sindicato (sintrapostomg@gmail.com)

 

Em trabalho de base, SINTRAPOSTO vê entrosamento com frentistas

O vice-presidente do SINTRAPOSTO-MG, Rômulo Garbero, fazendo trabalho de base em um posto de combustíveis em fevereiro, antes, portanto, da Onda Roxa decretada pelo governo de Minas.

 

O presidente e o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo de Juiz de Fora e Região – SINTRAPOSTO-MG, respectivamente Paulo Guizellini e Rômulo de Oliveira Garbero, estiveram recentemente em vários postos de gasolina localizados no interior de Minas Gerais, em cidades que compõem a base territorial do Sindicato.

O objetivo da visitação às bases (realizada em fevereiro, quando o Estado de Minas Gerais ainda não estava na Onda Roxa decretada pelo governador Romeu Zema no dia 16 de março por causa do agravamento da pandemia da Covid-19) foi o de informar pessoalmente aos frentistas o andamento da campanha salarial da categoria e também orientá-los acerca de seus direitos trabalhistas.

Distribuindo exemplares do jornal “O Combate” e boletins da entidade, contendo notícias de interesse dos frentistas, os dirigentes sindicais conversaram com muitos empregados de postos de combustíveis (todos, tanto os sindicalistas quanto os frentistas, usando máscaras) sobre a constante luta da entidade por melhorias salariais e melhores condições de trabalho para a classe.

Os dirigentes do Sindicato fizeram um trabalho de orientação e esclarecimento aos frentistas, colocando-os a par de seus direitos, dissipando suas dúvidas e lhes informando sobre as negociações realizadas com o MINASPETRO (Sindicato patronal) no sentido de conseguir reajuste salarial, PLR (Participação nos Lucros e Resultados da empresa), cesta básica de alimentos e outros benefícios para a categoria.

Guizellini ressaltou que “em quase todos os postos visitados pelo Sindicato, os trabalhadores se mostraram muito revoltados com o arrocho salarial causado pelos donos de postos de gasolina”. Isso, segundo ele, tem levado um grande número de frentistas a preferir trabalhar em outros setores, como, por exemplo, o comércio e a construção civil.

Após trocar ideias com os trabalhadores, esclarecer suas dúvidas e ouvir suas reivindicações, bem como “fazer coro com suas revoltas e indignações causadas pelas atitudes da classe patronal contra os trabalhadores”, Guizellini se mostrou muito satisfeito com a disposição da categoria em apoiar a luta do Sindicato. “Esse trabalho de constante visitação às bases, levando a direção da entidade a manter contato pessoal, direto e permanente com os trabalhadores, é muito importante para nós e para eles também, pois propicia um entrosamento cada vez maior entre a direção do Sindicato e a categoria” – disse o sindicalista.

Em seguida, ele acrescentou: “Já que muitos trabalhadores não podem ir ao Sindicato, a entidade vai até o local de serviço desses trabalhadores, levando informações e orientações e buscando a união de todos em torno de um objetivo comum: a conquista de mais benefícios para toda a nossa laboriosa classe profissional”.

Segundo Guizellini, esse trabalho, que vem sendo realizado há muitos anos pelo Sindicato, “tem gerado bons frutos, fortalecendo a entidade e a categoria, razão pela qual podemos assegurar que a visitação às bases vai continuar, sempre que Deus permitir, é claro, pois não podemos ignorar os altos riscos de contágio e infecção causados pelo agravamento da disseminação do novo Coronavírus”.

 FONTE : JORNAL O COMBATE