quinta-feira, 20 de agosto de 2015

SALÁRIO DE INGRESSO

"Salário de ingresso" só pode ser pago a quem nunca trabalhou em posto de gasolina
Em entrevista ao jornal “O Combate”, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo de Juiz de Fora e Região - SINTRAPOSTO-MG, Paulo Guizellini, afirmou que “entre os inúmeros benefícios que o Sindicato já conquistou para os empregados dos postos de combustíveis de Juiz de Fora e Região, há muitos que merecem destaque especial, sendo que um deles é a definição de ‘salário de ingresso’ que o SINTRAPOSTO-MG conseguiu incluir na Convenção Coletiva de Trabalho da categoria”.
     Segundo o sindicalista, “nos termos dessa definição de ‘salário de ingresso’, o empregado que já trabalhou em posto de combustíveis, em Minas Gerais ou em outro Estado, não poderá receber ‘salário de ingresso’ ao ser admitido em posto de combustíveis localizado na base territorial do SINTRAPOSTO-MG, mas sim o salário básico da categoria”.
     Guizellini ressalta que isso é muito importante porque o “salário de ingresso” (que só pode ser pago a quem nunca trabalhou em posto de gasolina) é um pouco inferior ao salário básico da classe, que hoje é de R$ 857,11 por mês. Com o adicional de periculosidade de 30% (mais R$ 257,13), a remuneração mensal do frentista (que trabalha durante o dia e que não é frentista-caixa) totaliza o montante de R$ 1.114,24. Quem trabalha durante a noite tem direito ao adicional noturno de 20%. E o frentista-caixa tem direito a uma gratificação mensal de “quebra de caixa” de 10%.
     “Estas são apenas algumas das muitas conquistas do Sindicato para os trabalhadores dos postos de combustíveis, lava-rápido, estacionamentos e lojas de conveniências de Juiz de Fora e Região. Vale a pena os companheiros trabalhadores procurarem se informar sobre os outros benefícios conquistados para eles pelo Sindicato” – assinala Guizellini.   


FONTE: JORNAL O COMBATE 

DIA DO FRENTISTA - 13 DE JULHO

Sindicato lembra: frentista que trabalha no “Dia da Categoria” tem que receber o salário/dia em dobro

O dia 13 de julho assinala uma data muito especial no calendário para os trabalhadores dos postos de combustíveis de Juiz de Fora. É o “DIA MUNICIPAL DO FRENTISTA”, de acordo com a Lei nº 8.594, de 16/12/1994, de autoria do ex-vereador Domingos Caputo, aprovada pela Câmara Municipal de Juiz de Fora e sancionada pelo então prefeito Custódio Mattos.
     Conforme dispõe o artigo 2º da referida lei, “em todo dia 13 de julho, as atividades dos Postos de Revenda de Combustíveis e Postos Distribuidores de Gás não serão paralisadas, funcionando os mesmos em regime de Escala, a exemplo do que já ocorre com os domingos e feriados”.
     “Assim, o empregado que trabalhar no dia que lhe é dedicado tem que receber o salário/dia em dobro, pois esse dia é considerado feriado para a categoria” – lembra o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo de Juiz de Fora e Região - SINTRAPOSTO-MG, Paulo Guizellini.
     Segundo ele, “é necessário lembrar isso porque alguns postos de combustíveis da Cidade costumam deixar de pagar em dobro o feriado trabalhado, violando, assim, a legislação vigente, ou seja, o artigo 9º da Lei nº 605/49”.
     Para o sindicalista, “isso, além de ilegal, é um desrespeito ao funcionário que trabalha durante feriado e recebe como se fosse dia normal”.
     De acordo com Guizellini, o empregado que recebe salário-base de R$ 857,11 e 30% de adicional de periculosidade (R$ 257,13), totalizando o montante de R$ 1.114,24, tem direito a receber mais R$ 74,28 quando trabalha durante feriado, e não R$ 37,14, como se tivesse trabalhado em dia normal.
     Guizellini aproveitou a oportunidade para parabenizar todos os empregados dos postos de combustíveis da Cidade pelo transcurso do “Dia da Categoria”.


 FONTE : JORNAL O COMBATE














“SINTRAPOSTO cumpriu o seu dever de lutar por reposição de perdas, mas a classe patronal continua insensível” - diz Guizellini
O advogado do MINASPETRO, Klaiston Soares; o presidente do SINTRAPOSTO-MG, Paulo Guizellini; e o diretor do SINPOSPETRO-BH, Kleber Alessandro, durante o encontro quadrimestral, na sede do Sindicato dos frentistas de JF e Região, no dia 24 de junho. (Foto: Arquivo "O Combate")
     "É claro que nós, frentistas, esperávamos que a resposta do MINASPETRO aos nossos pedidos fosse positiva, concedendo principalmente antecipação de reajuste nos salários e no valor da cesta básica de alimentos, para reposição das perdas provocadas pela inflação, mas como o Sindicato patronal decidiu não atender aos justos clamores da categoria, só nos resta agora a luta durante a nossa campanha salarial que já vai começar nos próximos dias". A declaração é do presidente do SINTRAPOSTO-MG, Paulo Guizellini, em entrevista ao jornal “O Combate”, quando salientou que o SINTRAPOSTO resolveu pedir ao Sindicato patronal a concessão de antecipação de reajuste salarial para os empregados dos postos de combustíveis por causa das perdas salariais decorrentes da inflação.
     “Vale lembrar que a inflação acumulada desde 1º de novembro de 2014, quando houve o último reajuste salarial da categoria, chegou a 6,09% em 30 de abril de 2015, fazendo com que os frentistas tivessem perda salarial causada pela inflação acumulada neste ano e nos dois últimos meses do ano passado, da mesma forma que quase todas as outras categorias também tiveram perda salarial em virtude da inflação acumulada neste ano” - assinalou o sindicalista.
     Ele afirma que no caso dos frentistas a perda salarial decorrente da inflação foi considerável. Por esta razão, Guizellini vê necessidade de se fazer uma reposição salarial para recompor os salários corroídos pela inflação. “Aliás, a mesma coisa acontece com o valor da cesta básica de alimentos, que também precisa de reajuste para recompor o seu poder aquisitivo. Mas a classe patronal continua insensível diante das necessidades e dos clamores dos trabalhadores"- ressalta o sindicalista.
     Segundo ele, "sempre que ocorre perda salarial, há um clamor dos trabalhadores no sentido de que seus salários sejam reajustados para reposição das perdas”. Por isso, o SINTRAPOSTO cumpriu o seu dever de lutar nesse sentido ao encaminhar os pedidos dos trabalhadores ao Sindicato patronal. “A entidade trabalhista fez a sua parte, cumpriu a sua obrigação, mas infelizmente o Sindicato patronal mais uma vez não se sensibilizou para as necessidades dos trabalhadores" - arremata o sindicalista. 

FONTE: JORNAL O COMBATE
  

RESPOSTA SINDICATO PATRONAL

A resposta do Sindicato patronal
para os trabalhadores


Durante a reunião, o advogado do Sindicato patronal garantiu que a resposta do MINASPETRO à pauta de reivindicações dos frentistas seria dada até o dia 20 de julho de 2015. E realmente, no dia marcado, o Sindicato patronal enviou ao SINTRAPOSTO o seguinte e-mail:
     “Prezados Senhores;
       No dia 24 de Junho último realizamos a nossa reunião quadrimestral que foi muito produtiva.
      O "Minaspetro" ficou de passar uma resposta até a data de hoje, sobre as ponderações apresentadas pelos sindicatos profissionais naquela assentada.
     Todavia, após amplos debates sobre as propostas da categoria profissional com a Comissão de negociação coletiva; a Diretoria e; a Assembléia do Minaspetro, a categoria econômica chegou a conclusão de que, diante da grave crise que assola o país, como aumento considerável de demissões, não é o momento oportuno de alteração das convenções coletivas de trabalhos vigentes, sendo necessário aguardarmos as negociações quando da data base.
     Sendo só para com o momento.
     Atenciosamente,
Klaiston Soares Miranda - Coordenador Jurídico Trab./Sindical MINASPETRO / FECOMBUSTÍVEIS.”



FONTE : JORNAL O COMBATE

ANTECIPAÇÃO SALARIAL

Antecipação salarial e reajuste da cesta básica entre os pedidos dos trabalhadores

Na reunião, o presidente do SINTRAPOSTO-MG, Paulo Guizellini, representou também a FENEPOSPETRO-MG (Federação Nacional dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo – área de Minas Gerais), a pedido do seu diretor, Hozano Félix Silva. Quem representou o Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo, Lava Rápido e Troca de Óleo de Belo Horizonte e Região – SINPOSPETRO-BH, foi o seu diretor-tesoureiro Kleber Alessandro da Silva Agrella Takatu.
     Durante a reunião, os sindicalistas entregaram ao advogado Klaiston Soares de Miranda Ferreira, representante do Sindicato patronal no encontro, um ofício apresentando a pauta de reivindicações dos trabalhadores representados pelas entidades trabalhistas presentes.
     Na pauta, as entidades pediram que todos os salários dos empregados em postos de combustíveis, lava-rápido, estacionamentos e lojas de conveniências (enfim, de toda a categoria profissional representada pelo SINTRAPOSTO-MG, FENEPOSPETRO-MG e SINPOSPETRO-BH) fossem reajustados em 1º de julho de 2015, a título de antecipação salarial, mediante a aplicação da variação acumulada do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), verificada no período de 01/11/2014 a 30/04/2015. Se o Sindicato patronal tivesse atendido ao pedido, este índice, de 6,09%, seria aplicado sobre os valores dos salários da categoria referentes ao mês de novembro de 2014, como forma de se repor as perdas salariais decorrentes da inflação, recuperando-se, assim, o poder aquisitivo dos salários da categoria corroídos pela inflação do período de 01/11/2014 a 30/04/2015.
     As entidades pediram também que o valor da cesta básica de alimentos, prevista na Convenção, fosse reajustado em 1º de julho de 2015, a título de antecipação de valores para reposição de perdas causadas pela inflação, mediante a aplicação do percentual de 30% sobre os valores da cesta básica de alimentos da categoria referentes ao mês de novembro de 2014, como forma de se repor as perdas decorrentes da inflação, recuperando-se, assim, o poder aquisitivo do valor da cesta básica da categoria corroído pela inflação do período de 01/11/2014 a 30/04/2015.
     Também foi abordada nessa reunião a questão da necessidade de adoção urgente de medidas preventivas de segurança contra assaltos a postos de gasolina, já que o número de roubos a esses estabelecimentos vem aumentando cada vez mais em Minas Gerais. Em Juiz de Fora, por exemplo, tem sido terrível e assustadora a onda de ocorrências desse tipo, conforme “O Combate” vem noticiando já há muito tempo. As entidades trabalhistas pediram que as empresas do setor fossem obrigadas a adotar imediatamente diversas medidas de segurança para inibir a ocorrência de assaltos a postos de combustíveis.
     A íntegra da pauta de reivindicações dos frentistas, contendo, inclusive, tais medidas de segurança (uma delas proibindo os postos de combustíveis de funcionarem entre 22:30 e 06:00 horas), está no site deste jornal (www.ocombate.com.brou no blog do Sindicato (sintrapostomg.blogspot.com).


FONTE : JORNAL O COMBATE

MINASPETRO NEGA PEDIDOS DOS FRENTISTAS

MINASPETRO nega pedidos dos frentistas
O advogado do MINASPETRO, Klaiston Soares (à esquerda), ouve as ponderações do presidente do SINTRAPOSTO-MG, Paulo Guizellini (ao centro, gesticulando), durante a reunião, na sede do Sindicato dos frentistas de JF e Região, no dia 24 de junho. (Foto: Arquivo “O Combate”)
O Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo de Juiz de Fora e Região - SINTRAPOSTO-MG recebeu e-mail do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (MINASPETRO) no dia 20 de julho negando atendimento a todas as reivindicações dos frentistas incluídas na pauta apresentada à entidade patronal pelo SINTRAPOSTO-MG e por outras duas entidades que representam frentistas em Minas Gerais (SINPOSPETRO-BH E FENEPOSPETRO-MG) durante o encontro quadrimestral realizado entre o Sindicato patronal e as entidades trabalhistas no dia 24 de junho.
     No encontro, como se recorda, os representantes dos frentistas pediram ao MINASPETRO a concessão de antecipação salarial, reajuste da cesta básica de alimentos, fornecimento gratuito de lanches para os trabalhadores, a adoção urgente de diversas medidas de segurança contra assaltos a postos de combustíveis e a adesão do Sindicato patronal a uma campanha das entidades trabalhistas para combater o costume de se encher o tanque do veículo até a boca na hora do abastecimento nos postos de combustíveis.
     Prevista na cláusula 35ª da Convenção Coletiva de Trabalho da categoria como encontro quadrimestral, a reunião aconteceu na sede do SINTRAPOSTO, em Juiz de Fora.
     A data-base (ocasião de reajuste salarial e renovação da Convenção) da classe é 1º de novembro, mas o SINTRAPOSTO pediu a realização de tal encontro a fim de solicitar ao Sindicato patronal a concessão de benefícios para os frentistas, principalmente a antecipação de reajuste salarial para a recomposição dos salários corroídos pela inflação.

FONTE : JORNAL O COMBATE