"Salário de ingresso" só pode ser pago a quem nunca trabalhou em posto de gasolina
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Em entrevista ao jornal “O Combate”, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo de Juiz de Fora e Região - SINTRAPOSTO-MG, Paulo Guizellini, afirmou que “entre os inúmeros benefícios que o Sindicato já conquistou para os empregados dos postos de combustíveis de Juiz de Fora e Região, há muitos que merecem destaque especial, sendo que um deles é a definição de ‘salário de ingresso’ que o SINTRAPOSTO-MG conseguiu incluir na Convenção Coletiva de Trabalho da categoria”.
Segundo o sindicalista, “nos termos dessa definição de ‘salário de ingresso’, o empregado que já trabalhou em posto de combustíveis,
Guizellini ressalta que isso é muito importante porque o “salário de ingresso” (que só pode ser pago a quem nunca trabalhou em posto de gasolina) é um pouco inferior ao salário básico da classe, que hoje é de R$ 857,11 por mês. Com o adicional de periculosidade de 30% (mais R$ 257,13), a remuneração mensal do frentista (que trabalha durante o dia e que não é frentista-caixa) totaliza o montante de R$ 1.114,24. Quem trabalha durante a noite tem direito ao adicional noturno de 20%. E o frentista-caixa tem direito a uma gratificação mensal de “quebra de caixa” de 10%.
“Estas são apenas algumas das muitas conquistas do Sindicato para os trabalhadores dos postos de combustíveis, lava-rápido, estacionamentos e lojas de conveniências de Juiz de Fora e Região. Vale a pena os companheiros trabalhadores procurarem se informar sobre os outros benefícios conquistados para eles pelo Sindicato” – assinala Guizellini.
FONTE: JORNAL O COMBATE
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Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo de Juiz de Fora e Região
quinta-feira, 20 de agosto de 2015
SALÁRIO DE INGRESSO
DIA DO FRENTISTA - 13 DE JULHO
Sindicato lembra: frentista que trabalha no “Dia da Categoria” tem que receber o salário/dia em dobro
O dia 13 de julho assinala uma data muito
especial no calendário para os trabalhadores dos postos de combustíveis de
Juiz de Fora. É o “DIA MUNICIPAL DO FRENTISTA”, de acordo com a Lei nº 8.594,
de 16/12/1994, de autoria do ex-vereador Domingos Caputo, aprovada pela
Câmara Municipal de Juiz de Fora e sancionada pelo então prefeito Custódio
Mattos.
Conforme dispõe o
artigo 2º da referida lei, “em todo dia 13 de julho, as atividades dos Postos
de Revenda de Combustíveis e Postos Distribuidores de Gás não serão
paralisadas, funcionando os mesmos em regime de Escala, a exemplo do que já
ocorre com os domingos e feriados”.
“Assim, o empregado
que trabalhar no dia que lhe é dedicado tem que receber o salário/dia em
dobro, pois esse dia é considerado feriado para a categoria” – lembra o
presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Serviços de
Combustíveis e Derivados de Petróleo de Juiz de Fora e Região -
SINTRAPOSTO-MG, Paulo Guizellini.
Segundo ele, “é necessário lembrar isso
porque alguns postos de combustíveis da Cidade costumam deixar de pagar em
dobro o feriado trabalhado, violando, assim, a legislação vigente, ou seja, o
artigo 9º da Lei nº 605/49”.
Para o sindicalista, “isso, além de
ilegal, é um desrespeito ao funcionário que trabalha durante feriado e recebe
como se fosse dia normal”.
De acordo com Guizellini, o empregado
que recebe salário-base de R$ 857,11 e 30% de adicional de periculosidade (R$
257,13), totalizando o montante de R$ 1.114,24, tem direito a receber mais R$
74,28 quando trabalha durante feriado, e não R$ 37,14, como se tivesse
trabalhado em dia normal.
Guizellini
aproveitou a oportunidade para parabenizar todos os empregados dos postos de
combustíveis da Cidade pelo transcurso do “Dia da Categoria”.
FONTE : JORNAL O COMBATE
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RESPOSTA SINDICATO PATRONAL
A resposta do Sindicato patronal
para os trabalhadores
para os trabalhadores
Durante a reunião, o advogado do Sindicato patronal garantiu que a resposta do MINASPETRO à pauta de reivindicações dos frentistas seria dada até o dia 20 de julho de 2015. E realmente, no dia marcado, o Sindicato patronal enviou ao SINTRAPOSTO o seguinte e-mail:
“Prezados Senhores;
No dia 24 de Junho último realizamos a nossa reunião quadrimestral que foi muito produtiva.
O "Minaspetro" ficou de passar uma resposta até a data de hoje, sobre as ponderações apresentadas pelos sindicatos profissionais naquela assentada.
Todavia, após amplos debates sobre as propostas da categoria profissional com a Comissão de negociação coletiva; a Diretoria e; a Assembléia do Minaspetro, a categoria econômica chegou a conclusão de que, diante da grave crise que assola o país, como aumento considerável de demissões, não é o momento oportuno de alteração das convenções coletivas de trabalhos vigentes, sendo necessário aguardarmos as negociações quando da data base.
Sendo só para com o momento.
Atenciosamente,
Klaiston Soares Miranda - Coordenador Jurídico Trab./Sindical MINASPETRO / FECOMBUSTÍVEIS.”
FONTE : JORNAL O COMBATE
ANTECIPAÇÃO SALARIAL
Antecipação salarial e reajuste da cesta básica entre os pedidos dos trabalhadores
Na reunião, o presidente do SINTRAPOSTO-MG, Paulo Guizellini, representou também a FENEPOSPETRO-MG (Federação Nacional dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo – área de Minas Gerais), a pedido do seu diretor, Hozano Félix Silva. Quem representou o Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo, Lava Rápido e Troca de Óleo de Belo Horizonte e Região – SINPOSPETRO-BH, foi o seu diretor-tesoureiro Kleber Alessandro da Silva Agrella Takatu.
Durante a reunião, os sindicalistas entregaram ao advogado Klaiston Soares de Miranda Ferreira, representante do Sindicato patronal no encontro, um ofício apresentando a pauta de reivindicações dos trabalhadores representados pelas entidades trabalhistas presentes.
Na pauta, as entidades pediram que todos os salários dos empregados em postos de combustíveis, lava-rápido, estacionamentos e lojas de conveniências (enfim, de toda a categoria profissional representada pelo SINTRAPOSTO-MG, FENEPOSPETRO-MG e SINPOSPETRO-BH) fossem reajustados em 1º de julho de 2015, a título de antecipação salarial, mediante a aplicação da variação acumulada do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), verificada no período de 01/11/2014 a 30/04/2015. Se o Sindicato patronal tivesse atendido ao pedido, este índice, de 6,09%, seria aplicado sobre os valores dos salários da categoria referentes ao mês de novembro de 2014, como forma de se repor as perdas salariais decorrentes da inflação, recuperando-se, assim, o poder aquisitivo dos salários da categoria corroídos pela inflação do período de 01/11/2014 a 30/04/2015.
As entidades pediram também que o valor da cesta básica de alimentos, prevista na Convenção, fosse reajustado em 1º de julho de 2015, a título de antecipação de valores para reposição de perdas causadas pela inflação, mediante a aplicação do percentual de 30% sobre os valores da cesta básica de alimentos da categoria referentes ao mês de novembro de 2014, como forma de se repor as perdas decorrentes da inflação, recuperando-se, assim, o poder aquisitivo do valor da cesta básica da categoria corroído pela inflação do período de 01/11/2014 a 30/04/2015.
Também foi abordada nessa reunião a questão da necessidade de adoção urgente de medidas preventivas de segurança contra assaltos a postos de gasolina, já que o número de roubos a esses estabelecimentos vem aumentando cada vez mais em Minas Gerais. Em Juiz de Fora, por exemplo, tem sido terrível e assustadora a onda de ocorrências desse tipo, conforme “O Combate” vem noticiando já há muito tempo. As entidades trabalhistas pediram que as empresas do setor fossem obrigadas a adotar imediatamente diversas medidas de segurança para inibir a ocorrência de assaltos a postos de combustíveis.
A íntegra da pauta de reivindicações dos frentistas, contendo, inclusive, tais medidas de segurança (uma delas proibindo os postos de combustíveis de funcionarem entre 22:30 e 06:00 horas), está no site deste jornal (www.ocombate.com.br) ou no blog do Sindicato (sintrapostomg.blogspot.com).
FONTE : JORNAL O COMBATE
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MINASPETRO NEGA PEDIDOS DOS FRENTISTAS
MINASPETRO nega pedidos dos frentistas
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O advogado do MINASPETRO, Klaiston Soares (à esquerda), ouve as ponderações do presidente do SINTRAPOSTO-MG, Paulo Guizellini (ao centro, gesticulando), durante a reunião, na sede do Sindicato dos frentistas de JF e Região, no dia 24 de junho. (Foto: Arquivo “O Combate”)
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O Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo de Juiz de Fora e Região - SINTRAPOSTO-MG recebeu e-mail do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (MINASPETRO) no dia 20 de julho negando atendimento a todas as reivindicações dos frentistas incluídas na pauta apresentada à entidade patronal pelo SINTRAPOSTO-MG e por outras duas entidades que representam frentistas em Minas Gerais (SINPOSPETRO-BH E FENEPOSPETRO-MG) durante o encontro quadrimestral realizado entre o Sindicato patronal e as entidades trabalhistas no dia 24 de junho.
No encontro, como se recorda, os representantes dos frentistas pediram ao MINASPETRO a concessão de antecipação salarial, reajuste da cesta básica de alimentos, fornecimento gratuito de lanches para os trabalhadores, a adoção urgente de diversas medidas de segurança contra assaltos a postos de combustíveis e a adesão do Sindicato patronal a uma campanha das entidades trabalhistas para combater o costume de se encher o tanque do veículo até a boca na hora do abastecimento nos postos de combustíveis.
Prevista na cláusula 35ª da Convenção Coletiva de Trabalho da categoria como encontro quadrimestral, a reunião aconteceu na sede do SINTRAPOSTO, em Juiz de Fora.
A data-base (ocasião de reajuste salarial e renovação da Convenção) da classe é 1º de novembro, mas o SINTRAPOSTO pediu a realização de tal encontro a fim de solicitar ao Sindicato patronal a concessão de benefícios para os frentistas, principalmente a antecipação de reajuste salarial para a recomposição dos salários corroídos pela inflação.
FONTE : JORNAL O COMBATE
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