sexta-feira, 12 de julho de 2019

Sindicato afirma que demora da negociação prejudica empregados e empregadores
À direita, o presidente do SINTRAPOSTO-MG, Paulo Guizellini, e o advogado João Batista de Medeiros, integrante do Departamento Jurídico da entidade; à esquerda, a comissão negociadora do MINASPETRO, participando da 7ª reunião, na sede do Sindicato patronal, em BH, no dia 25 de junho.

À esquerda, Maria Lúcia Di Iório (negociadora profissional contratada pelo MINASPETRO), Maurício Vieira (presidente da comissão negociadora) e Klaiston Soares (advogado do Sindicato patronal); à direita, Paulo Guizellini e Rômulo Garbero, respectivamente presidente e vice-presidente do SINTRAPOSTO-MG, participando da 7ª reunião, na sede do Sindicato patronal, em BH, no dia 25 de junho.

Após conversações telefônicas entre o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo de Juiz de Fora e Região – SINTRAPOSTO-MG, Paulo Guizellini, e integrantes da comissão negociadora do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais - MINASPETRO, nova reunião entre os dois Sindicatos foi agendada e realizada no dia 25 de junho de 2019, na sede da entidade patronal, em Belo Horizonte. O encontro representou a sétima e - até agora - última rodada de negociação da data-base de 2018.
Ao se dirigir para a reunião agendada pelo MINASPETRO, o pessoal do SINTRAPOSTO-MG alimentava a esperança de que “os membros da comissão negociadora do Sindicato patronal apresentassem na mesa de negociação uma proposta digna de aceitação para fechamento de acordo, demonstrando, assim, que haviam se sensibilizado não só para as necessidades financeiras dos frentistas como também para a necessidade de fechamento urgente de acordo para celebração da nova Convenção Coletiva de Trabalho da categoria para que as empresas do setor possam trabalhar em paz, sem terem que ficar se preocupando com essa indefinição da campanha salarial que tanto atormenta a todos”, como afirmou o presidente do Sindicato trabalhista.
Mas, durante a reunião, a comissão negociadora do MINASPETRO novamente se limitou a apresentar a mesma proposta colocada na mesa de negociação durante a audiência de mediação e conciliação realizada no dia 19 de fevereiro de 2019, no Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (TRT-MG), no caso do dissídio coletivo suscitado pelo Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo, Lava-Rápido e Troca de Óleo de Belo Horizonte e Região – SINPOSPETRO-BH contra o MINASPETRO.
Os representantes dos trabalhadores rejeitaram de novo a contraproposta patronal por entenderem que, como salientou Guizellini, “essa contraproposta do MINASPETRO apresentada nessas rodadas de negociação não atende às necessidades dos frentistas”. Em seguida, ele acrescentou: “Aliás, em sete reuniões realizadas ao longo de sete meses de negociação direta, o Sindicato patronal ainda não apresentou na mesa de negociações nenhuma proposta que atenda às necessidades e aspirações dos trabalhadores, razão pela qual não foi fechado ainda nenhum acordo”.
Diante da dificuldade de acordo, após quase duas horas de conversação, a reunião foi encerrada novamente sem uma definição.

FONTE : JORNAL O COMBATE