segunda-feira, 15 de agosto de 2016

“Trabalhadores devem fiscalizar cumprimento dos seus direitos e benefícios” – afirma Guizellini
O presidente do SINTRAPOSTO-MG, Paulo Guizellini, ao lado do advogado João Batista de Medeiros, integrante do Departamento Jurídico da entidade, participando de reunião entre os representantes dos frentistas de MG e o MINASPETRO, na sede do Sindicato patronal, em Belo Horizonte. (Foto: Arquivo “O Combate”)
      Ao avaliar o acordo firmado recentemente com o MINASPETRO (Sindicato patronal), o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo de Juiz de Fora e Região - SINTRAPOSTO-MG, Paulo Guizellini, afirmou que “os novos benefícios conquistados pelo Sindicato para todos os trabalhadores representados por esta entidade mostram, mais uma vez, que sempre vale a pena a gente lutar por melhorias salariais e melhores condições de vida e de trabalho, pois a nossa luta foi novamente coroada de êxito, já que, em virtude da nossa luta, os companheiros trabalhadores receberam muitos benefícios”.
     Entre os benefícios conquistados pelo Sindicato para todos os empregados dos postos de combustíveis, lojas de conveniência, lava-rápidos, estacionamentos e garagens desta Cidade e da Região estão os seguintes: aumento salarial de 12% (tanto para o piso salarial quanto para os salários acima do piso); reajuste de 22,23% no valor da cesta básica de alimentos, cujo valor mínimo passou para R$ 110,00; um abono de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) das empresas no valor de R$ 660,00; aumento do seguro de vida em grupo, cujo valor passou para R$ 18.000,00; e a elevação do adicional de hora extra, que passou para 70%, sendo que a lei vigente no Brasil garante apenas 50%.
“FOI MUITO DIFÍCIL FECHAR ACORDO POR CAUSA DA VELHA POLÍTICA
DE ARROCHO SALARIAL”
     Segundo Guizellini, “mais uma vez, a exemplo dos anos anteriores, foi muito difícil fechar acordo com o MINASPETRO, pois o Sindicato patronal ainda continua adotando a velha política de arrocho salarial”. Em seguida, o sindicalista acrescentou: “Nós, representantes dos trabalhadores, tivemos que lutar muito perante o Sindicato patronal para conseguirmos melhorias salariais e outros benefícios para os companheiros trabalhadores e as companheiras trabalhadoras”. 
     Guizellini ressalta que “o SINTRAPOSTO está atento na vigilância para garantir o cumprimento dos direitos trabalhistas e encargos sociais pelas empresas, mas é indispensável que os próprios trabalhadores também fiscalizem o cumprimento, pelas empresas, dos direitos e benefícios conquistados para eles pelo Sindicato, conferindo tudo neste jornal, inclusive no sitewww.ocombate.com.br, e no blog da entidade (sintrapostomg.blogspot.com.br)”.
     Guizellini disse que os trabalhadores representados pelo SINTRAPOSTO também podem e devem se informar na sede do Sindicato (na Rua Halfeld, nº 414, sala 609, no Centro de Juiz de Fora) sobre seus direitos contidos na Convenção Coletiva de Trabalho da categoria e os benefícios que lhes são oferecidos pela entidade.
     Segundo o sindicalista, “os trabalhadores também devem ficar atentos e, se verificarem que a empresa não está lhes pagando seus direitos, podem e devem entrar em contato imediatamente com o Sindicato, denunciando o caso para que a entidade possa tomar as providências cabíveis”. 
     Assim, se por acaso algum trabalhador representado pelo SINTRAPOSTO-MG não estiver recebendo qualquer dos benefícios que lhe são assegurados pela Convenção Coletiva de Trabalho da classe, que tem força de lei, ele pode e deve ligar imediatamente para o Disque-Denúncia do Sindicato, cujos números são (32)3216-3181 e 3213-7565, para que o Departamento Jurídico da entidade possa tomar as providências cabíveis.
     As denúncias dos trabalhadores também podem ser feitas por e-mail (sintrapostomg@gmail.com) ou pelo site do jornal O Combate (www.ocombate.com.br), clicando no espaço denominado ‘FALE CONOSCO’ (na página inicial do site, no canto superior, à esquerda).
     Ainda de acordo com Guizellini, o Sindicato vai continuar visitando as bases, como vem fazendo há muitos anos, “mas, é claro, a entidade não tem os poderes da onipresença e da onisciência para estar em todos os lugares ao mesmo tempo e saber tudo o que está acontecendo em todos os lugares, razão pela qual contamos com a colaboração de todos os companheiros trabalhadores”.
     Para o sindicalista, “a empresa relapsa tem que ser combatida e punida severamente, pois ela prejudica não só seus empregados e o governo, mas também as empresas da própria categoria que, sendo concorrentes, cumprem suas obrigações, pois nesse caso a concorrência entre elas é desleal”.


FONTE : JORNAL O COMBATE