segunda-feira, 15 de agosto de 2016

O presidente do SINTRAPOSTO-MG, Paulo Guizellini (à direita), junto com frentistas em um posto
 de gasolina em Barbacena. (Foto: Arquivo “O Combate”)
      Não é só a violência de muitos assaltantes que está levando perigo aos postos de combustíveis e pondo em risco a integridade física dos trabalhadores desse setor e dos motoristas que abastecem seus veículos.
     Há outro elemento também muito perigoso que está ameaçando a saúde dos frentistas e dos motoristas, podendo levá-los até a morte. E sem causar qualquer alarde, nenhum barulho. Pelo contrário, o silêncio é completo. Por isso, ele está sendo chamado de “assassino silencioso”.
     Trata-se do antigo costume de se abastecer o veículo após o acionamento da trava de segurança da bomba do posto de gasolina. Isso acarreta sérios prejuízos à saúde dos frentistas e dos motoristas que abastecem veículos, bem como ao meio ambiente e aos veículos abastecidos.
     Desde abril do ano passado, o Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo de Juiz de Fora e Região – SINTRAPOSTO-MG vem combatendo esse “assassino silencioso”. E como essa prática já é proibida por lei em vários Estados, o SINTRAPOSTO-MG quer que o costume de “encher o tanque até a boca” seja proibido também em Minas Gerais. Para isso, a entidade está buscando apoio da Assembleia Legislativa deste Estado.
     Em Juiz de Fora, a luta do Sindicato neste sentido já está produzindo bons frutos. É que a Câmara Municipal aprovou na terça-feira, dia 19 de abril, em segunda discussão, o projeto de lei que determina o abastecimento de veículos só até o limite do dispositivo automático de segurança (ver matéria na página 2). A proposta é de autoria do vereador José Emanuel (PSC), que a aperfeiçoou através de emendas apresentadas em conjunto com o vereador José Laerte (PSDB). 
     O presidente do Sindicato, Paulo Guizellini, informou que a entidade vai desenvolver uma campanha de conscientização popular com o objetivo de orientar os frentistas e os motoristas sobre os perigos representados por esse “assassino silencioso”.
·       “O Combate” vai publicar reportagem especial sobre o assunto no próximo mês. Não percam.

FONTE: JORNAL O COMBATE