quinta-feira, 29 de março de 2018

“Negociadora profissional fracassou em seu trabalho” – afirma sindicalista
     Exatamente como aconteceu na campanha salarial dos frentistas referente à data-base anterior, o MINASPETRO colocou novamente na mesa de negociação, para comandar a sua comissão negociadora, uma pessoa estranha à categoria. Da outra vez, quem foi contratado pelo Sindicato patronal como negociador profissional foi o sr. Clever Bretas. E desta vez foi a sra. Maria Lúcia Di Iorio. Isso deixou os representantes dos frentistas muito revoltados. Segundo o presidente do SINTRAPOSTO-MG, Paulo Guizellini, “o Sindicato patronal, na ânsia de arrochar os salários dos frentistas e acabar com direitos que conquistamos com muita luta, teve a audácia de colocar novamente na mesa de negociação uma pessoa estranha à categoria, contratada como negociadora profissional, que foi regredindo completamente as rodadas de negociação, fazendo voltar tudo ao patamar das reuniões realizadas no final do ano passado. Um absurdo completo!”
     Em seguida, Guizellini frisou: “É bom deixar bem claro que não temos nada contra a pessoa da senhora Maria Lúcia Di Iorio, mas ela, sendo estranha à categoria, demonstrou que não conhece nada sobre a nossa classe profissional e nem mesmo sobre a categoria econômica representada pelo MINASPETRO. Ela estava lá para atrasar o processo de negociação, o que demonstra, mais uma vez, que o MINASPETRO é o único causador da demora e do atraso das negociações”.
     Para Guizellini, “a contratação de uma negociadora profissional é uma afronta aos frentistas e um desrespeito para com os próprios integrantes da comissão negociadora do Sindicato patronal, já que passa a impressão de que eles não têm capacidade e competência na mesa de negociação, o que, temos de admitir, não corresponde à verdade. Aliás, a verdade é que a negociadora profissional fracassou completamente em seu trabalho, pois não conseguiu atingir seu objetivo, que é a conclusão do processo de negociação. É verdade que ela estava lá para atrasar o processo de negociação, mas não para deixá-lo sem conclusão”.


FONTE : JORNAL O COMBATE