Sindicato patronal quer acabar com
direitos que conquistamos com muita luta.
A 11ª
reunião dos representantes dos frentistas de MG com a comissão negociadora do
MINASPETRO - Sindicato patronal – no dia 13 de março, no Ministério do
Trabalho, em BH, também não resultou em acordo. Aconteceu a mesma coisa que havia acontecido
na 10ª “reunião” (assim mesmo, entre aspas, pois a comissão negociadora do Sindicato
patronal nem se dignou a assinar a ata daquela “reunião”), no dia 6 de março, a
qual não pode ser chamada de reunião e muito menos de rodada de negociação
porque o Sindicato patronal NÃO NEGOCIOU NADA. Na última reunião, o Sindicato
patronal fez a mesma coisa: NÃO NEGOCIOU NADA, limitando-se a propor o fim de direitos
dos frentistas que conquistamos com muito trabalho ao longo da história da
nossa exaustiva luta sindical. Vejam exemplos abaixo.
Entre outras coisas também absurdas, o Sindicato patronal quer:
- acabar com a
garantia que conquistamos de descanso dos frentistas em, pelo menos, dois
domingos por mês;
- reduzir o
intervalo de almoço de uma hora, passando esse intervalo para apenas meia hora;
- diminuir o adicional de hora extra de 70%, passando-o
para apenas 50%;
- mudar os
feriados, passando-os para outros dias;
- criar “banco de
horas” de um ano para não pagar horas extras trabalhadas, compensando-as
em outros dias.
Em troca desses absurdos, o Sindicato
patronal oferece mais absurdos: reajuste de 1,83%
nos salários e na cesta básica, que passaria de R$ 120,00 para R$ 122,20, além de uma PLR miserável
de apenas R$ 100,00.
COVARDIA!
* Exatamente
como aconteceu na nossa campanha salarial referente à data-base anterior, o
Sindicato patronal novamente teve a audácia
de colocar na mesa de negociação, para comandar a sua comissão negociadora, uma
negociadora
profissional, estranha à categoria, que vem regredindo
completamente as rodadas de negociação, fazendo voltar tudo ao patamar das
reuniões realizadas no final do ano passado. Um absurdo completo!
Em
vez de avançar na negociação, essa negociadora profissional vem fazendo retrocessos
absurdos, fazendo emperrar e demorar mais ainda o processo de negociação, que
já está com quase cinco meses de atraso, já que a data-base (ocasião
de reajuste salarial e renovação da Convenção Coletiva de Trabalho) da
categoria é 1º de novembro.
* Não é novidade que o MINASPETRO sempre tentou
arrochar os salários dos empregados dos postos de combustíveis, só não
conseguindo porque nós sempre resistimos de maneira feroz e furiosa. Isso
sempre aconteceu de maneira audaciosa em todas as negociações coletivas. Mas
desta vez, tal como na negociação anterior, a audácia do Sindicato patronal
está demais, beirando as raias do absurdo e chegando a ser até COVARDIA em cima do
sofrimento dos frentistas, que estão sem reajuste salarial desde 1º de março de
2017.
* Protestamos
veementemente contra a nomeação, pelo presidente do MINASPETRO, de uma
negociadora profissional para comandar a comissão negociadora do Sindicato
patronal. Não temos nada contra a pessoa da srª. Maria Lúcia Di Iorio,
mas ela, sendo estranha à categoria, vem demonstrando que não conhece nada sobre a nossa classe
profissional e nem mesmo sobre a categoria econômica representada pelo
MINASPETRO. Ela está lá só para tumultuar, emperrar e atrasar o processo
de negociação, o que demonstra, mais uma vez, que o MINASPETRO é o único causador do atraso das negociações.
* Por isso,
repudiamos veementemente a presença dessa negociadora profissional na mesa de
negociação, pois a contratação de uma negociadora profissional é uma afronta aos
frentistas e um desrespeito para com os próprios integrantes da comissão
negociadora da entidade patronal, já que passa a impressão de que eles não têm
capacidade e competência na mesa de negociação, o que, temos de
admitir, não corresponde à verdade.
* Não foi marcada nova reunião.
O SINDICATO PATRONAL PAROU MESMO O PROCESSO DE NEGOCIAÇÃO,
INSISTINDO EM SUAS PROPOSTAS INDECENTES E DIZENDO QUE ELAS
SÃO SUAS PROPOSTAS FINAIS, DEFINITIVAS.
ASSIM, JÁ QUE O
SINDICATO PATRONAL PAROU A NEGOCIAÇÃO, OS
FRENTISTAS TAMBÉM TERÃO DE PARAR SUAS ATIVIDADES, pois os trabalhadores são dignos dos seus salários
reajustados e merecem respeito.
ESTAMOS NA LUTA É PARA LUTAR!
QUEM NÃO ACREDITA PODE ACREDITAR: OS
FRENTISTAS VÃO PARAR!
Sindicato
dos Trabalhadores em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo
de Juiz de Fora e Região – SINTRAPOSTO-MG