quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Para Guizellini, “proposta patronal representa mais arrocho salarial”

Para Guizellini, “proposta patronal representa mais arrocho salarial”
      Durante a quinta rodada de negociação com o MINASPETRO (ver matéria acima), o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo de Juiz de Fora e Região – SINTRAPOSTO-MG, Paulo Guizellini, afirmou que “entre os empregados dos postos de gasolina do Brasil, os de Minas Gerais são os que recebem um dos salários básicos mais baixos de todos”. Segundo ele, “os frentistas do Estado de São Paulo, por exemplo, inclusive nas menores cidades daquele Estado, recebem piso salarial de R$ 1.020,00, valor que chega a R$ 1.326,00 com a inclusão dos 30% referentes ao adicional de periculosidade, enquanto o salário-base dos frentistas em Minas Gerais continua sendo de apenas R$ 857,11, por culpa do Sindicato patronal, que não se sensibiliza diante das necessidades dos trabalhadores”.
     Muito irritado com essa situação, Guizellini acrescentou: “Só em Minas Gerais acontece este arrocho salarial que tanto atormenta e aborrece os empregados dos postos de combustíveis deste Estado, porque o MINASPETRO é insensível aos clamores e às necessidades básicas dos trabalhadores”. Em seguida, o sindicalista acrescentou: “E o pior é que os representantes da classe patronal ainda querem arrochar os salários ainda mais, pois querem reajustar os salários dos funcionários dos postos de combustíveis de Minas Gerais com índice inferior ao índice da inflação oficial, o que é inaceitável, não atendendo às mínimas necessidades dos trabalhadores”.
     Finalizando, Guizellini frisou: “Acho que o MINASPETRO deveria dar mais valor ao trabalho dos frentistas de Minas Gerais, pois eles, assim como seus colegas dos outros Estados, derramando diariamente o seu suor, também proporcionam lucros fabulosos aos seus patrões”.  

FONTE : JORNAL O COMBATE